quarta-feira, 6 de abril de 2011

Escravos da Liberdade

Certo dia, o missionário David Livingstone, que viveu de 1813 a 1873, viajava pela África. Em uma aldeia presenciou a venda de escravos na feira. Viu um jovem africano acorrentado, muito triste, esperando para ser vendido. Livingstone juntou todo o dinheiro disponível e comprou-o. Quando já estava longe da aldeia, o missionário disse ao jovem: “Eu sou cristão e não quero ter escravos. Você está livre. Pode ir para onde quiser”. Livingstone, com certeza, pensou que o jovem agradeceria, emocionado, a sua libertação. Mas não foi isso que aconteceu, pois o jovem de joelhos implorou: “Senhor, só na sua presença posso estar livre. Se eu voltar para casa, os caçadores de escravos tornarão a aprisionar-me e serei novamente acorrentado e vendido. Eu quero servi-lo como servo fiel”.

Esta história ilustra bem a realidade do cristão. Jesus nos comprou com o seu sangue e nos trouxe a libertação daquilo do qual éramos escravos e que nos conduzia para a perdição, ou seja, o pecado. A Bíblia diz: “Cristo nos libertou para que nós sejamos realmente livres. Por isso, continuem firmes como pessoas livres e não se tornem escravos novamente”. Gálatas 5.1. Devemos agir como aquele homem que se ofereceu como escravo para sempre daquele que o adquiriu para a liberdade. Enquanto escravos de Jesus, que nos comprou por um alto preço, seremos livres de tudo o que nos quer aprisionar para a morte. A Bíblia diz: “Pois vocês sabem muito bem que, quando se entregam a alguma pessoa para serem escravos dela, são, de fato, escravos dessa pessoa a quem vocês obedecem. Assim sendo, vocês podem obedecer ao pecado, que produz a morte, ou podem obedecer a Deus e ser aceitos por ele”. Romanos 6.16. Em Cristo, somos escravos da liberdade. Não há nada melhor que render-se a Jesus!

Pr. Paulo Rocha

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